quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Tribunal retoma julgamento do crime da 113 Sul; acompanhe em tempo real



Publicação: 11/12/2013 08:43 Atualização: 11/12/2013 23:16

Mais de quatro anos desde o triplo assassinato no Bloco C da 113 Sul, o caso começa a ter um desfecho. Nessa terça-feira (11/12), até às 20h, quatro testemunhas foram ouvidas no Tribunal do Júri de Brasília durante o primeiro dia do julgamento de Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Barros Aguiar. Do lado esquerdo do plenário, os réus permaneceram praticamente o tempo todo de cabeça baixa. Na mesma direção dos suspeitos, a filha e o irmão de Adriana Villela - filha do casal assassinado - ouviram por mais de 10 vezes acusações de que a arquiteta foi a mandante do crime brutal e, inclusive, esteve na cena do crime. O resultado do julgamento será conhecido após as 17 testemunhas prestarem depoimento, o que acontecerá até o fim da semana.


23h14 - Vídeo com depoimento do filho de Leonardo é transmitido no plenário. Após 14 horas de julgamento jurados e réus demonstram bastante cansaço.

22h41 - O 2º dia de julgamento começou por volta das 9h e ainda não há previsão para os trabalhos se encerrarem.

22h37 - O juiz lê o laudo que relata o estado em que os corpos das vítimas foram encontrados. Segundo a investigação, os corpos estavam em avançado estado de putrefação. Carolina Villela deixa o plenário.

22h07 - Segundo o MP, o resultado do julgamento deverá ser divulgado apenas na sexta-feira

21h38 - Jurados demonstram cansaço após 12 horas de sessão.

21h37 - Durante o depoimento em juízo de Paulo, ele disse que levou dois tapas na cara da delegada Mabel de Farias. 

21h36 - Já leram dois depoimentos dados por Paulo em delegacias. Juiz Fábio Esteves e uma assistente interpretam o depoimento dado em juízo. Uma mulher fez o papel de Paulo. A situação causa estranhamento. 

21h30 - Tribunal agora lê as peças do processo. Estão lendo os depoimentos dados por Paulo até agora. 

20h22 - No final, ele disse que fez tudo com Leonardo. Mas, nos depoimentos em Brasília citou Francisco Mairlon e Adriana. 

20h21 - A faca utilizada tinha 20cm de comprimento, cabo de madeira. Foi jogada em um rio na cidade de Montalvania. Esse foi o primeiro depoimento de Paulo. 

20h20 - Ao todo, Paulo teria recebido R$ 20 mil. Gastou grande parte do dinheiro com farra e amigos. Leonardo sempre viajava e passava parte do dinheiro. Disse que se arrependeu porque o dinheiro não compensou. 

20h18 - Foram até a rodoviária do Plano Piloto, depois para a Rodoferroviária. Pegaram ônibus para Santa Maria (BA) e de lá para Montalvania. Leonardo trocava os dólares e passava para Paulo. Isso durou três meses. 

20h16 - Quando caiu deram mais facadas. Foram para cozinha e viram alguém mexendo na porta. Se esconderam e uma senhora entrou. Era Francisca, que se assustou. Disse que iria chamar a polícia. Ela reconheceu Leonardo. Os dois a golpearam com faca. Depois pegaram as chaves, trancaram o apartamento e foram embora. 

20h15 - Puxaram o corpo para liberar a porta. Minutos depois a senhora Villela chegou. Foi abordada dentro do apartamento, levou um susto e negou a existência de dinheiro ali. Paulo questionou e deu um golpe nas costelas dela. Depois os dois partiram para cima de Maria Villela, a esfaquearam por diversas vezes, ela ainda estava em pé. 

20h12 - Leonardo contou que tinha algo que daria muito dinheiro e Paulo se interessou. Paulo disse que ele e Leonardo ficaram em uma praça perto do bloco C, esperando o horário combinado. Subiram com cuidado e chamaram o elevador com os cotovelos. Usaram toucas feitas com a camisa de Leonardo. Paulo empurrou José Guilherme, que caiu de cara no chão. Para conferir se estava morto, golpearam com muitas facadas. 

20h10 - Declaração de Paulo é lida. O depoimento dele foi colhido em Montalvania, quando esteve preso no local, em 18 de novembro de 2010. Paulo é acusado de ser um dos executores do crime. 

19h54 - Apesar de ser proibido o uso de equipamentos eletrônicos no plenário, Augusto e Carolina acompanham notícias pela internet. Francisco se mantém calado e quieto. 

19h53 - Leonardo aparenta mais tranquilidade. Sorri e conversa com o advogado. 

19h20 - A esposa contou que a fonte de renda atual do casal é através da produção agrícola. Em 2009, Neilor veio a Brasília renovar CNH, lembrou ela. Disse ainda que Neilor não contou da proposta que Leonardo fez nessa época. 

19h18 - Esposa de Neilor também depôs por carta precatória. Ela contou que soube de um crime a mando da filha das vítimas. Ela é tia de Paulo, mas disse que não tem muito contato porque ele bebe muito. Nunca ouviu Neilor dizer que matou alguém. 

19h09 - Segundo Rodrigo, Neilor não sofreu ameaça por parte da primeira equipe de investigação. "Tive notícias de que Paulo era usuário de drogas, Neilor e Leonardo não", afirma policial. 

19h07 - Policial afirmou em depoimento que Neilor falou que delegado o orientou a escrever uma carta. Neilor também teria dito que pessoas estranhas rondavam sua casa e estava sofrendo ameça. 

19h04 - Tribunal lê, por carta precatória, depoimento de policial de Minas Gerais, Rodrigo. 

18h57 - Neilor conta ainda que três dias antes de Leonardo ser preso o réu foi a casa de Neilor e deu um pedaço de carne a um de seus cachorros. "O animal estava morto no dia seguinte", disse Neilor. 

18h53 - "Paulo esbanjava dinheiro, dizia que era do 'velho'. Ele falava que tinha matado os Villela", contou Neilor. 

18h50 - Neilor afirmou por carta precatória que Leonardo não contava quanto seria pago a cada um. "Leonardo dizia ter a chave de muitos apartamentos, mas não dizia como as conseguia", disse Neilor. 

18h46 - "Se eu falasse ao pessoal da 8ª DP que o crime tinha mandante, me matariam", contou Neilor em depoimento. Ele acredita que a mandante do crime dos Villela também mandou matá-lo. 

18h43 - Neilor afirmou no depoimento que a mandante do crime é uma mulher. 

18h36 - Em depoimento Neilor disse que Leonardo ficou com raiva após negar a proposta. 

18h33 - Segundo depoimento, Leonardo teria convidado Neilor a participar do crime. Leonardo teria dito que a vítima, "um velho", não havia feito nada contra ele e faria o crime porque alguém mandou. 

18h30 - Neilor, cunhado de Leonardo, será ouvido como testemunha por carta precatória. 

18h22 - Réus voltam ao plenário algemados e após sentarem as algemas são retiradas. 

18h12 - Carolina Villela deixou o plenário. Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pede a leitura de 15 a 20 peças. 

17h49 - Réus serão ouvidos em seguida. 

17h46 - Jurados saem e advogado de defesa aproveita o momento para falar com Leonardo. 

17h45 - Terminam os depoimentos. 

17h42 - Dantas entra em contradição ao contar quando ficou sabendo da prisão do pai. Primeiramente informou que viu pela TV, depois voltou atrás e falou que a informação veio da delegada Mabel. 

17h36 - "Lindomar nunca conversava com Michele no presídio. Não havia paquera entre os dois porque Michele é casada", explica Dantas. 

17h32 - Dantas está preso pela segunda vez. A primeira prisão foi por roubo e agora por porte ilegal de armas. 

17h30 - Alves afirma que nunca falou a Lindomar que o pai tinha cometido o crime. 

17h28 - Dantas lembrou emocionado que o pai dava conselhos para ele não ir por caminhos errados. "Meu pai não era de fazer essas coisas", contou. 

17h25 - Alves diz que quando encontrou o pai disse que se ele tivesse participado do crime deveria contar, caso contrário não devia falar nada. 

17h22 - Dantas afirma que dizia para a irmã ter cuidado com os agentes que a levavam para a 8ª DP. Ele para de falar e chora mais uma vez. 

17h21 - O filho de Leonardo chora ao lembrar que o pai assumiu quando ouviu a filha. Leonardo passa a mão no rosto ao ver o filho chorar.

17h16 - Dantas para de falar e começa a chorar. 

17h14 - "Polícias da 8ª DP ligavam sempre e ameaçavam minha irmã", afirmou Dantas que disse que a irmã, Michele tinha que deveria com a delegada Mabel. 

17h11 - Cerca de 50 pessoas estão no plenário acompanhando o Julgamento. 

17h09 - Dantas afirmou que o caso dos Villela passou na TV e falou: "olha, meu pai já trabalhou ali."

17h06 - O filho de Leonardo negou que tenha dito a Lindomar que o pai teria cometido o crime. Dantas ficou preso na mesma cela com Lindomar por cinco meses. "Não conversava com ele", afirmou. 

17h05 - Dantas morava em Samambaia e trabalhava em uma transportadora de peixe. 

17h04 - Leonardo e Francisco volta ao plenário, Leonardo não olha para o filho. 

17h03 - Dantas da Conceição Alves, filho de Leonardo, começa o depoimento escoltado por dois policias. 

17h01 - Termina o depoimento de Gerson Belarmino que sai olhando para Carolina e Augusto. 

17h00 - "José Guilherme tinha o hábito de entrar pela porta do fundo", explica Gerson. 

16h57 - Segundo o Ministério Público, Carolina disse em depoimento que Gerson teria dito para ela, por telefone, que Francisca ia viajar com um namorado. 

16h56 - "Francisca passou na portaria e falou que viajaria, mas não disse a data", conta Belarmino. 

16h54 - Belarmino diz que a neta dos Villela ligou para ele e perguntou se ele tinha visto os avós. "Eu disse que não", diz Gerson. 

16h53 - O porteiro afirmou que Francisca não falava da vida para ele, "muito menos de namorados", diz. 

16h50 - O Ministério Público pergunta a Gerson porque pediu para que os réus não estivem no plenário na hora do depoimento. "Teme algo?", questiona. "Não tenho nada com eles", responde Gerson. 

16h47 - MPDFT pergunta para Gerson se havia câmeras protegendo a área externa. "Temos conhecimento de que havia, eu não sei", responde Gerson. 

16h46 - Gerson volta atrás e diz que havia filmagens na época do crime. "Funcionava muito mal", conta o porteiro. 

16h45 - "Não me lembro se quando Adriana visitava os pais entrava com a própria chave ou pedia para abrir a porta para ela", fala Belarmino. 

16h43 - Porteiro afirmou que a porta principal costumava dar problema e a porta dos fundos ficava aberta as vezes. "Só conseguia ver a porta principal, conta Gerson.

16h40 - "Lá no bloco a gente não comenta nada", disse Gerson. 

16h39 - Nos dia que os corpos foram achados Gerson estava em casa. 

16h37 - Gerson conta não ter nada a falar de Adriana. "Ela nunca me dirigiu a palavra", afirma. 

16h36 - "José Guilherme Villela era gente boa, nunca falou comigo, a mulher dele também. A empregada vivia em casa, não saia muito", conta Gerson. 

16h33 - "Não conhecia Leonardo, só conheci quando chegou para trabalhar comigo", afirmou Gerson que trabalha no prédio desde 1991. 

16h30 - Gerson trabalha no Bloco C da quadra 113 sul até hoje e afirma que na época do crime não havia circuito interno de TV, atualmente há monitores e é possível ver as entradas, antes não tinha visão de quem entrava na garagem.

16h28 - "Moro no Pedregal, sou vizinho do Mairlon, o conheço desde criança. Ele é gente boa, nunca o vi envolvido com nada", conta Gerson. 

16h27 - "Eu não vi nada", afirma Belarmino. 

16h25 - Depõe agora o porteiro, Gerson Belarmino. 

16h21 - Cardápio do almoço dos jurados foi carne de porco, saladas, arroz, feijão, frango assado e lasanha. Sucos de maracujá, morango, melão, abacaxi, mamão e pavê de sobremesa. 

16h19 - Termina o depoimento da delegada Renata Malafaia. 

16h16 - Uma prova técnica aponta para Adriana", diz Renata sobre a digital de Adriana encontrada no closet. 

16h12 - "Mabel tem convicção que Adriana Villela foi a mandante", declara Renata. 

16h08 - A delegada Renata esclarece que a função dela era "fazer o que Mabel mandava". Malafaia afirmou que ouvia quem era requisitado mas era Mabel quem fazia os relatórios. 

16h05 - "Leonardo confessou que planejou e organizou o crime com Adriana Villela, com riqueza de detalhes", diz Renata Malafaia
16h02 - Segundo Renata, Francisco teria ameaçado Paulinho e Leonardo. "Eles diziam que um estava ameaçando o outro", disse Renata. 

15h54 - Renata conta que Leonardo falou que estava sofrendo ameaça de outros presos. Ameaças vinham também de Francisco que acreditava que Leonardo o entregou. "Foram tomadas medidas possíveis para resolver isso, porque eles estavam presos temporariamente", disse Malafaia. 

15h52 - "Não tínhamos motivos para desconfiar da dr. Martha, seria mais cômodo deixar, por exemplo o problema com a chave sem resposta", fala Renata.

15h48 - Renata Malafaia da exemplos de detalhes contados pelos réus: "ela gritava com o pai, o mandava para o inferno". 

15h45 - "Nos seis anos que passei na Corvida conto nos dedos as comissões que ouvi. A do Leonardo surpreendeu. Os elementos que trazem são tão grandes que só quem estava lá pode saber", contou Malafaia. 

15h42 - Renata afirmou que trabalhou na investigação de policias acusados de abuso de poder e tortura. "Fui ameaçada", relatou Malafaia. 

15h40 - "Leonardo falou olhando no meu olho, tranquilamente, que foi ele", diz Renata Malafaia.
15h39 - "O Leonardo, como era ex-porteiro, assim com os outros, era considerado importante e tinha que ser investigado, pois conhecia a rotina do prédio", diz Renata Malafaia. Segundo ela, na época outros moradores também foram chamados para depor. 

15h37 - Renata ainda lembra que Lindomar foi trazido por policiais da 8ª Delegacia de Polícia e era companheiro de cela do filho de Leonardo. Lindomar teria dito que ouviu o filho de Leonardo cometer o crime. Malafaia mostra nervosismo, inquieta, ela movimenta a cadeira 
.
15h35 - Renata Malafaia diz que Leonardo foi o ouvido mais de duas vezes, mas não lembra exatamente quantas. "Ele falou para mim, calmo, que foi com Paulo e Francisco. Eles mataram os três", completou. 

15h21 - "O inquérito foi conduzido pela Mabel e ajudamos por causa da quantidade de trabalho", diz Malafaia. Segundo ela, Leonardo, o ex-porteiro, relatou tortura na 8ª DP. "O teriam agredido durante um trajeto em Montalvânia (MG). Além das agressões físicas, houve pressão psicológica, diziam que iriam matar a filha dele", conta a delegada.

15h13 - Réus já estão no plenário. Renata Malafaia, à época delegada da Corvida, está diante do juiz. Os advogados do escritório de Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defendem Adriana Villela, estão no tribunal.

15h12 - A previsão é de que o julgamento termine amanhã.

15h10 - No primeiro dia de julgamento (10/12), foram ouvidas cinco pessoas. Hoje, até agora, apenas a delegada Mabel de Faria falou. Faltam apenas três testemunhas. Ou seja, das 17 testemunhas previstas, só serão ouvidas nove.

14h12 - Pausa para o almoço. Acusados deixam o plenário algemados e de cabeça baixa. 

14h11 - Mabel acaba de ser dispensada. Augusto, irmão da Adriana, e Carolina, filha dela, deixam o plenário. 

14h07 - Outra jurada pergunta a Mabel se foi feita perícia no veículo da Adriana. A delegada diz que "foram feitos exames periciais, mas em alguns deles, a Adriana foi astuta e deixou o carro estaqcionado, o que prejudicou os exames". 

14h03 - "Quando as investigações vieram pra Corvida, elas não traziam o Leonardo de forma concreta. Trazia os demais", diz Mabel ao responder a pergunta feita por um jurado. 

14h02 - Defesa diz que julgamento já está nulo. Um exemplo, segundo os advogados, é o aparecimento dessa carta. "Não tenho a menor dúvida que este júri está perdido", diz Cléber Lopes. 

14h01 - Defesa pede dissolução de Conselho de Sentença, mas juiz indefere o pedido. 

13h59 - Juiz indefere pedido da defesa de tempo para analisar a carta. 

13h55 - Bate-boca entre defesa e acusação acorda todos no plenário. Jurados e plateia acompanham tudo sem piscar. 

13h54 - Defesa rebate e diz que a carta apareceu de forma estranha. O promotor mais uma vez se exalta e diz "estranha é a vovozinha". 

13h53 - Não quer sair daqui com o esculacho de um advogado", se exalta o promotor.

13h52 - "Já que a defesa não quer que o Conselho de Sentença leia a carta, não tem problema. O conteúdo desta carta todo mundo já sabe. O próprio Francisco fala do conteúdo", diz Maurício Miranda. 

13h52 - Defesa contesta e quer prazo para se manifestar no TJDFT. 

13h51 - O juiz esclarece que a carta estava no TJ dentro de uma caixa e os servidores teriam achado apenas hoje. 

13h50 - Miranda diz que a defesa tem o direito de achar ruim o fato da acusação trazer uma prova que possa apontar a culpa do cliente. 

13h48 - O promotor Maurício Miranda bate boca com a defesa dos réus. 

13h47 - A carta mencionada tinha desaparecido e, segundo a defesa ela (a carta) tem que ser encaminhada para sindicância. 

13h45 - Elemento surpresa surge em plenário. MPDFT achou, na sala de evidencias a carta que Neilor teria recebido o convidando para participar do crime. 

13h44 - Aproximadamente 15 funcionários da limpeza do tribunal de justiça assistem ao julgamento. 

13h42 - Jurado pede a palavra a Mabel e vai ao banheiro. 

13h41 - Os funcionários sentaram na última cadeira e prestam atenção na fala de Mabel. 

13h40 - Aproximadamente onze terceirizados da limpeza acabam de chegar ao plenário para assistir ao julgamento. 

13h38 - Carolina, filha de Adriana, balança a cabeça de forma negativa. 

13h37 - Adriana poderia ter a chave do apartamento e entrou sem ser notada pela empregada Francisca, disse Mabel. 

13h36 - Mabel detalha:: há um lapso temporal no trajeto de Adriana no dia do crime. Segundo Mabel, ela pode ter entrado no apartamento sem ter sido vista. 

13h33 - "A investigação não está concluída a partir da confissão. Ela começa a partir dai, tem que checar cada coisa que ele (Leonardo, o porteiro) fala, mas o diretor da PC colocou ele para falar com a imprensa e afirmou que não tinha mandante, que era latrocínio - roubo seguido de morte", disse Mabel. 

13h30 - Mabel fala que percebeu que algo estava errado quando Leonardo foi colocado pela direção da Polícia Civil para falar com a mídia, contando detalhes do assassinato. 

13h26 - Maurício Miranda acaba de chegar no plenário com a carta que Neilor escreveu, falando que foi convidado para participar do crime. 

13h24 - Contudo, todas a manipulações foram provadas. O agente da 1ª DP era contato de Adriana com a vidente. 

13h18 - Mabel afirma que Lindomar não foi a fonte que entregou Leonardo. 

13h17 - "Não tenho qualquer dúvida que os executores são Paulinho, Leonardo e Mairlon, tanto que os indiciei", diz Mabel.

13h14 - Segundo Mabel, apesar de uma suposta evolução patrimonial suspeita de Neilor, tio de Paulo Cardoso Santana, também acusado do crime, não havia ligação com o caso da 113 Sul. "Do ponto de vista concreto, nada ligava Neilor a participação no crime". 

13h05 - Pra afastar o sono, cinco jurados tomam café. Eles lutam contra o sono; não param de bocejar.

13h00 - Estudantes de direito acompanham o julgamento.

12h57 - Todos querem saber quem está bancando os honorários de Cléber Lopes, advogado renomado e caro. Ele explica que é a própria família de Francisco quem está bancando os custos e disse também que existe um contrato de serviço. 

12h57 - Agora quem assume a palavra é Cléber Lopes, advogado de Francisco Mairlon. Cléber foi advogado de Carlinhos Cachoeira.

12h56 - Mabel conta que a polícia investigou a vida de Francisca. Ela teria falado com o namorado, de 20 anos, ao telefone, duas horas antes do crime.

12h53 - Julgamento é retomado.

12h49 - Sem perspectiva para o horário de almoço, jurados comem chocolate amargo.

12h48 - Jurados retornam ao plenário. Funcionários também voltam para o plenário para acompanhar a sessão. 

12h43 - Advogado de defesa aproveita o intervalo para conversar com Leonardo. Francisco está sentado, olhando para o chão.

12h36 - Francisco Mairlon declara que participou do crime até a portaria. Segundo Mabel, ele disse que ficou embaixo do prédio. Mas Paulo afirmou que Francisco levou Maria ao closet. O julgamento faz pausa de 5 minutos, para que os jurados possam ir ao banheiro.

12h28 - O cadáver de Francisca tinha marcas de amarração. "Ela teve os pulsos amarrados", diz Mabel.

12h25 - Mabel conta que Leonardo confessou ter descoberto uma traição da mulher dele, Dalila, grávida à época. Para se vingar, ateou fogo à casa da cunhada. Leonardo estava falido, o comércio não havia dado certo, mas ele apareceu com dinheiro e reformou a casa da cunhada. Isso chamou a atenção da polícia.

12h18 - A delegada conta que ouviu dois receptadores em Montes Claros. Eles disseram que Leonardo esteve com essas pessoas pelo menos quatro vezes - em uma delas, comprou um celular e pagou em dólar. Antes do crime, o ex-porteiro recebeu encargos trabalhistas, após uma demissão. Cerca de R$ 30 mil. Com o dinheiro, montou dois estabelecimentos comerciais. Um bar e uma loja de bijuterias. 

12h16 - Mabel conta que Leonardo disse que "terceirizou" o assassinato e não esteve na cena do crime. Ela diz que sabe da tortura a que Leonardo foi submetido para confessar.

12h08 - A vidente foi usada como testemunha que incriminou outros três jovens que chegaram a confessar o crime sob tortura. 
Tribunal retoma julgamento do crime da 113 Sul; acompanhe em tempo real

Publicação: 11/12/2013 08:43 Atualização: 11/12/2013 23:16
Mais de quatro anos desde o triplo assassinato no Bloco C da 113 Sul, o caso começa a ter um desfecho. Nessa terça-feira (11/12), até às 20h, quatro testemunhas foram ouvidas no Tribunal do Júri de Brasília durante o primeiro dia do julgamento de Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Barros Aguiar. Do lado esquerdo do plenário, os réus permaneceram praticamente o tempo todo de cabeça baixa. Na mesma direção dos suspeitos, a filha e o irmão de Adriana Villela - filha do casal assassinado - ouviram por mais de 10 vezes acusações de que a arquiteta foi a mandante do crime brutal e, inclusive, esteve na cena do crime. O resultado do julgamento será conhecido após as 17 testemunhas prestarem depoimento, o que acontecerá até o fim da semana.


23h14 - Vídeo com depoimento do filho de Leonardo é transmitido no plenário. Após 14 horas de julgamento jurados e réus demonstram bastante cansaço.

22h41 - O 2º dia de julgamento começou por volta das 9h e ainda não há previsão para os trabalhos se encerrarem.

22h37 - O juiz lê o laudo que relata o estado em que os corpos das vítimas foram encontrados. Segundo a investigação, os corpos estavam em avançado estado de putrefação. Carolina Villela deixa o plenário.

22h07 - Segundo o MP, o resultado do julgamento deverá ser divulgado apenas na sexta-feira

21h38 - Jurados demonstram cansaço após 12 horas de sessão.

21h37 - Durante o depoimento em juízo de Paulo, ele disse que levou dois tapas na cara da delegada Mabel de Farias. 

21h36 - Já leram dois depoimentos dados por Paulo em delegacias. Juiz Fábio Esteves e uma assistente interpretam o depoimento dado em juízo. Uma mulher fez o papel de Paulo. A situação causa estranhamento. 

21h30 - Tribunal agora lê as peças do processo. Estão lendo os depoimentos dados por Paulo até agora. 

20h22 - No final, ele disse que fez tudo com Leonardo. Mas, nos depoimentos em Brasília citou Francisco Mairlon e Adriana. 

20h21 - A faca utilizada tinha 20cm de comprimento, cabo de madeira. Foi jogada em um rio na cidade de Montalvania. Esse foi o primeiro depoimento de Paulo. 

20h20 - Ao todo, Paulo teria recebido R$ 20 mil. Gastou grande parte do dinheiro com farra e amigos. Leonardo sempre viajava e passava parte do dinheiro. Disse que se arrependeu porque o dinheiro não compensou. 

20h18 - Foram até a rodoviária do Plano Piloto, depois para a Rodoferroviária. Pegaram ônibus para Santa Maria (BA) e de lá para Montalvania. Leonardo trocava os dólares e passava para Paulo. Isso durou três meses. 

20h16 - Quando caiu deram mais facadas. Foram para cozinha e viram alguém mexendo na porta. Se esconderam e uma senhora entrou. Era Francisca, que se assustou. Disse que iria chamar a polícia. Ela reconheceu Leonardo. Os dois a golpearam com faca. Depois pegaram as chaves, trancaram o apartamento e foram embora. 

20h15 - Puxaram o corpo para liberar a porta. Minutos depois a senhora Villela chegou. Foi abordada dentro do apartamento, levou um susto e negou a existência de dinheiro ali. Paulo questionou e deu um golpe nas costelas dela. Depois os dois partiram para cima de Maria Villela, a esfaquearam por diversas vezes, ela ainda estava em pé. 

20h12 - Leonardo contou que tinha algo que daria muito dinheiro e Paulo se interessou. Paulo disse que ele e Leonardo ficaram em uma praça perto do bloco C, esperando o horário combinado. Subiram com cuidado e chamaram o elevador com os cotovelos. Usaram toucas feitas com a camisa de Leonardo. Paulo empurrou José Guilherme, que caiu de cara no chão. Para conferir se estava morto, golpearam com muitas facadas. 

20h10 - Declaração de Paulo é lida. O depoimento dele foi colhido em Montalvania, quando esteve preso no local, em 18 de novembro de 2010. Paulo é acusado de ser um dos executores do crime. 

19h54 - Apesar de ser proibido o uso de equipamentos eletrônicos no plenário, Augusto e Carolina acompanham notícias pela internet. Francisco se mantém calado e quieto. 

19h53 - Leonardo aparenta mais tranquilidade. Sorri e conversa com o advogado. 

19h20 - A esposa contou que a fonte de renda atual do casal é através da produção agrícola. Em 2009, Neilor veio a Brasília renovar CNH, lembrou ela. Disse ainda que Neilor não contou da proposta que Leonardo fez nessa época. 

19h18 - Esposa de Neilor também depôs por carta precatória. Ela contou que soube de um crime a mando da filha das vítimas. Ela é tia de Paulo, mas disse que não tem muito contato porque ele bebe muito. Nunca ouviu Neilor dizer que matou alguém. 

19h09 - Segundo Rodrigo, Neilor não sofreu ameaça por parte da primeira equipe de investigação. "Tive notícias de que Paulo era usuário de drogas, Neilor e Leonardo não", afirma policial. 

19h07 - Policial afirmou em depoimento que Neilor falou que delegado o orientou a escrever uma carta. Neilor também teria dito que pessoas estranhas rondavam sua casa e estava sofrendo ameça. 

19h04 - Tribunal lê, por carta precatória, depoimento de policial de Minas Gerais, Rodrigo. 

18h57 - Neilor conta ainda que três dias antes de Leonardo ser preso o réu foi a casa de Neilor e deu um pedaço de carne a um de seus cachorros. "O animal estava morto no dia seguinte", disse Neilor. 

18h53 - "Paulo esbanjava dinheiro, dizia que era do 'velho'. Ele falava que tinha matado os Villela", contou Neilor. 

18h50 - Neilor afirmou por carta precatória que Leonardo não contava quanto seria pago a cada um. "Leonardo dizia ter a chave de muitos apartamentos, mas não dizia como as conseguia", disse Neilor. 

18h46 - "Se eu falasse ao pessoal da 8ª DP que o crime tinha mandante, me matariam", contou Neilor em depoimento. Ele acredita que a mandante do crime dos Villela também mandou matá-lo. 

18h43 - Neilor afirmou no depoimento que a mandante do crime é uma mulher. 

18h36 - Em depoimento Neilor disse que Leonardo ficou com raiva após negar a proposta. 

18h33 - Segundo depoimento, Leonardo teria convidado Neilor a participar do crime. Leonardo teria dito que a vítima, "um velho", não havia feito nada contra ele e faria o crime porque alguém mandou. 

18h30 - Neilor, cunhado de Leonardo, será ouvido como testemunha por carta precatória. 

18h22 - Réus voltam ao plenário algemados e após sentarem as algemas são retiradas. 

18h12 - Carolina Villela deixou o plenário. Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pede a leitura de 15 a 20 peças. 

17h49 - Réus serão ouvidos em seguida. 

17h46 - Jurados saem e advogado de defesa aproveita o momento para falar com Leonardo. 

17h45 - Terminam os depoimentos. 

17h42 - Dantas entra em contradição ao contar quando ficou sabendo da prisão do pai. Primeiramente informou que viu pela TV, depois voltou atrás e falou que a informação veio da delegada Mabel. 

17h36 - "Lindomar nunca conversava com Michele no presídio. Não havia paquera entre os dois porque Michele é casada", explica Dantas. 

17h32 - Dantas está preso pela segunda vez. A primeira prisão foi por roubo e agora por porte ilegal de armas. 

17h30 - Alves afirma que nunca falou a Lindomar que o pai tinha cometido o crime. 

17h28 - Dantas lembrou emocionado que o pai dava conselhos para ele não ir por caminhos errados. "Meu pai não era de fazer essas coisas", contou. 

17h25 - Alves diz que quando encontrou o pai disse que se ele tivesse participado do crime deveria contar, caso contrário não devia falar nada. 

17h22 - Dantas afirma que dizia para a irmã ter cuidado com os agentes que a levavam para a 8ª DP. Ele para de falar e chora mais uma vez. 

17h21 - O filho de Leonardo chora ao lembrar que o pai assumiu quando ouviu a filha. Leonardo passa a mão no rosto ao ver o filho chorar.

17h16 - Dantas para de falar e começa a chorar. 

17h14 - "Polícias da 8ª DP ligavam sempre e ameaçavam minha irmã", afirmou Dantas que disse que a irmã, Michele tinha que deveria com a delegada Mabel. 

17h11 - Cerca de 50 pessoas estão no plenário acompanhando o Julgamento. 

17h09 - Dantas afirmou que o caso dos Villela passou na TV e falou: "olha, meu pai já trabalhou ali."

17h06 - O filho de Leonardo negou que tenha dito a Lindomar que o pai teria cometido o crime. Dantas ficou preso na mesma cela com Lindomar por cinco meses. "Não conversava com ele", afirmou. 

17h05 - Dantas morava em Samambaia e trabalhava em uma transportadora de peixe. 

17h04 - Leonardo e Francisco volta ao plenário, Leonardo não olha para o filho. 

17h03 - Dantas da Conceição Alves, filho de Leonardo, começa o depoimento escoltado por dois policias. 

17h01 - Termina o depoimento de Gerson Belarmino que sai olhando para Carolina e Augusto. 

17h00 - "José Guilherme tinha o hábito de entrar pela porta do fundo", explica Gerson. 

16h57 - Segundo o Ministério Público, Carolina disse em depoimento que Gerson teria dito para ela, por telefone, que Francisca ia viajar com um namorado. 

16h56 - "Francisca passou na portaria e falou que viajaria, mas não disse a data", conta Belarmino. 

16h54 - Belarmino diz que a neta dos Villela ligou para ele e perguntou se ele tinha visto os avós. "Eu disse que não", diz Gerson. 

16h53 - O porteiro afirmou que Francisca não falava da vida para ele, "muito menos de namorados", diz. 

16h50 - O Ministério Público pergunta a Gerson porque pediu para que os réus não estivem no plenário na hora do depoimento. "Teme algo?", questiona. "Não tenho nada com eles", responde Gerson. 

16h47 - MPDFT pergunta para Gerson se havia câmeras protegendo a área externa. "Temos conhecimento de que havia, eu não sei", responde Gerson. 

16h46 - Gerson volta atrás e diz que havia filmagens na época do crime. "Funcionava muito mal", conta o porteiro. 

16h45 - "Não me lembro se quando Adriana visitava os pais entrava com a própria chave ou pedia para abrir a porta para ela", fala Belarmino. 

16h43 - Porteiro afirmou que a porta principal costumava dar problema e a porta dos fundos ficava aberta as vezes. "Só conseguia ver a porta principal, conta Gerson.

16h40 - "Lá no bloco a gente não comenta nada", disse Gerson. 

16h39 - Nos dia que os corpos foram achados Gerson estava em casa. 

16h37 - Gerson conta não ter nada a falar de Adriana. "Ela nunca me dirigiu a palavra", afirma. 

16h36 - "José Guilherme Villela era gente boa, nunca falou comigo, a mulher dele também. A empregada vivia em casa, não saia muito", conta Gerson. 

16h33 - "Não conhecia Leonardo, só conheci quando chegou para trabalhar comigo", afirmou Gerson que trabalha no prédio desde 1991. 

16h30 - Gerson trabalha no Bloco C da quadra 113 sul até hoje e afirma que na época do crime não havia circuito interno de TV, atualmente há monitores e é possível ver as entradas, antes não tinha visão de quem entrava na garagem.

16h28 - "Moro no Pedregal, sou vizinho do Mairlon, o conheço desde criança. Ele é gente boa, nunca o vi envolvido com nada", conta Gerson. 

16h27 - "Eu não vi nada", afirma Belarmino. 

16h25 - Depõe agora o porteiro, Gerson Belarmino. 

16h21 - Cardápio do almoço dos jurados foi carne de porco, saladas, arroz, feijão, frango assado e lasanha. Sucos de maracujá, morango, melão, abacaxi, mamão e pavê de sobremesa. 

16h19 - Termina o depoimento da delegada Renata Malafaia. 

16h16 - Uma prova técnica aponta para Adriana", diz Renata sobre a digital de Adriana encontrada no closet. 

16h12 - "Mabel tem convicção que Adriana Villela foi a mandante", declara Renata. 

16h08 - A delegada Renata esclarece que a função dela era "fazer o que Mabel mandava". Malafaia afirmou que ouvia quem era requisitado mas era Mabel quem fazia os relatórios. 

16h05 - "Leonardo confessou que planejou e organizou o crime com Adriana Villela, com riqueza de detalhes", diz Renata Malafaia
16h02 - Segundo Renata, Francisco teria ameaçado Paulinho e Leonardo. "Eles diziam que um estava ameaçando o outro", disse Renata. 

15h54 - Renata conta que Leonardo falou que estava sofrendo ameaça de outros presos. Ameaças vinham também de Francisco que acreditava que Leonardo o entregou. "Foram tomadas medidas possíveis para resolver isso, porque eles estavam presos temporariamente", disse Malafaia. 

15h52 - "Não tínhamos motivos para desconfiar da dr. Martha, seria mais cômodo deixar, por exemplo o problema com a chave sem resposta", fala Renata.

15h48 - Renata Malafaia da exemplos de detalhes contados pelos réus: "ela gritava com o pai, o mandava para o inferno". 

15h45 - "Nos seis anos que passei na Corvida conto nos dedos as comissões que ouvi. A do Leonardo surpreendeu. Os elementos que trazem são tão grandes que só quem estava lá pode saber", contou Malafaia. 

15h42 - Renata afirmou que trabalhou na investigação de policias acusados de abuso de poder e tortura. "Fui ameaçada", relatou Malafaia. 

15h40 - "Leonardo falou olhando no meu olho, tranquilamente, que foi ele", diz Renata Malafaia.
15h39 - "O Leonardo, como era ex-porteiro, assim com os outros, era considerado importante e tinha que ser investigado, pois conhecia a rotina do prédio", diz Renata Malafaia. Segundo ela, na época outros moradores também foram chamados para depor. 

15h37 - Renata ainda lembra que Lindomar foi trazido por policiais da 8ª Delegacia de Polícia e era companheiro de cela do filho de Leonardo. Lindomar teria dito que ouviu o filho de Leonardo cometer o crime. Malafaia mostra nervosismo, inquieta, ela movimenta a cadeira 
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15h35 - Renata Malafaia diz que Leonardo foi o ouvido mais de duas vezes, mas não lembra exatamente quantas. "Ele falou para mim, calmo, que foi com Paulo e Francisco. Eles mataram os três", completou. 

15h21 - "O inquérito foi conduzido pela Mabel e ajudamos por causa da quantidade de trabalho", diz Malafaia. Segundo ela, Leonardo, o ex-porteiro, relatou tortura na 8ª DP. "O teriam agredido durante um trajeto em Montalvânia (MG). Além das agressões físicas, houve pressão psicológica, diziam que iriam matar a filha dele", conta a delegada.

15h13 - Réus já estão no plenário. Renata Malafaia, à época delegada da Corvida, está diante do juiz. Os advogados do escritório de Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defendem Adriana Villela, estão no tribunal.

15h12 - A previsão é de que o julgamento termine amanhã.

15h10 - No primeiro dia de julgamento (10/12), foram ouvidas cinco pessoas. Hoje, até agora, apenas a delegada Mabel de Faria falou. Faltam apenas três testemunhas. Ou seja, das 17 testemunhas previstas, só serão ouvidas nove.

14h12 - Pausa para o almoço. Acusados deixam o plenário algemados e de cabeça baixa. 

14h11 - Mabel acaba de ser dispensada. Augusto, irmão da Adriana, e Carolina, filha dela, deixam o plenário. 

14h07 - Outra jurada pergunta a Mabel se foi feita perícia no veículo da Adriana. A delegada diz que "foram feitos exames periciais, mas em alguns deles, a Adriana foi astuta e deixou o carro estaqcionado, o que prejudicou os exames". 

14h03 - "Quando as investigações vieram pra Corvida, elas não traziam o Leonardo de forma concreta. Trazia os demais", diz Mabel ao responder a pergunta feita por um jurado. 

14h02 - Defesa diz que julgamento já está nulo. Um exemplo, segundo os advogados, é o aparecimento dessa carta. "Não tenho a menor dúvida que este júri está perdido", diz Cléber Lopes. 

14h01 - Defesa pede dissolução de Conselho de Sentença, mas juiz indefere o pedido. 

13h59 - Juiz indefere pedido da defesa de tempo para analisar a carta. 

13h55 - Bate-boca entre defesa e acusação acorda todos no plenário. Jurados e plateia acompanham tudo sem piscar. 

13h54 - Defesa rebate e diz que a carta apareceu de forma estranha. O promotor mais uma vez se exalta e diz "estranha é a vovozinha". 

13h53 - Não quer sair daqui com o esculacho de um advogado", se exalta o promotor.

13h52 - "Já que a defesa não quer que o Conselho de Sentença leia a carta, não tem problema. O conteúdo desta carta todo mundo já sabe. O próprio Francisco fala do conteúdo", diz Maurício Miranda. 

13h52 - Defesa contesta e quer prazo para se manifestar no TJDFT. 

13h51 - O juiz esclarece que a carta estava no TJ dentro de uma caixa e os servidores teriam achado apenas hoje. 

13h50 - Miranda diz que a defesa tem o direito de achar ruim o fato da acusação trazer uma prova que possa apontar a culpa do cliente. 

13h48 - O promotor Maurício Miranda bate boca com a defesa dos réus. 

13h47 - A carta mencionada tinha desaparecido e, segundo a defesa ela (a carta) tem que ser encaminhada para sindicância. 

13h45 - Elemento surpresa surge em plenário. MPDFT achou, na sala de evidencias a carta que Neilor teria recebido o convidando para participar do crime. 

13h44 - Aproximadamente 15 funcionários da limpeza do tribunal de justiça assistem ao julgamento. 

13h42 - Jurado pede a palavra a Mabel e vai ao banheiro. 

13h41 - Os funcionários sentaram na última cadeira e prestam atenção na fala de Mabel. 

13h40 - Aproximadamente onze terceirizados da limpeza acabam de chegar ao plenário para assistir ao julgamento. 

13h38 - Carolina, filha de Adriana, balança a cabeça de forma negativa. 

13h37 - Adriana poderia ter a chave do apartamento e entrou sem ser notada pela empregada Francisca, disse Mabel. 

13h36 - Mabel detalha:: há um lapso temporal no trajeto de Adriana no dia do crime. Segundo Mabel, ela pode ter entrado no apartamento sem ter sido vista. 

13h33 - "A investigação não está concluída a partir da confissão. Ela começa a partir dai, tem que checar cada coisa que ele (Leonardo, o porteiro) fala, mas o diretor da PC colocou ele para falar com a imprensa e afirmou que não tinha mandante, que era latrocínio - roubo seguido de morte", disse Mabel. 

13h30 - Mabel fala que percebeu que algo estava errado quando Leonardo foi colocado pela direção da Polícia Civil para falar com a mídia, contando detalhes do assassinato. 

13h26 - Maurício Miranda acaba de chegar no plenário com a carta que Neilor escreveu, falando que foi convidado para participar do crime. 

13h24 - Contudo, todas a manipulações foram provadas. O agente da 1ª DP era contato de Adriana com a vidente. 

13h18 - Mabel afirma que Lindomar não foi a fonte que entregou Leonardo. 

13h17 - "Não tenho qualquer dúvida que os executores são Paulinho, Leonardo e Mairlon, tanto que os indiciei", diz Mabel.

13h14 - Segundo Mabel, apesar de uma suposta evolução patrimonial suspeita de Neilor, tio de Paulo Cardoso Santana, também acusado do crime, não havia ligação com o caso da 113 Sul. "Do ponto de vista concreto, nada ligava Neilor a participação no crime". 

13h05 - Pra afastar o sono, cinco jurados tomam café. Eles lutam contra o sono; não param de bocejar.

13h00 - Estudantes de direito acompanham o julgamento.

12h57 - Todos querem saber quem está bancando os honorários de Cléber Lopes, advogado renomado e caro. Ele explica que é a própria família de Francisco quem está bancando os custos e disse também que existe um contrato de serviço. 

12h57 - Agora quem assume a palavra é Cléber Lopes, advogado de Francisco Mairlon. Cléber foi advogado de Carlinhos Cachoeira.

12h56 - Mabel conta que a polícia investigou a vida de Francisca. Ela teria falado com o namorado, de 20 anos, ao telefone, duas horas antes do crime.

12h53 - Julgamento é retomado.

12h49 - Sem perspectiva para o horário de almoço, jurados comem chocolate amargo.

12h48 - Jurados retornam ao plenário. Funcionários também voltam para o plenário para acompanhar a sessão. 

12h43 - Advogado de defesa aproveita o intervalo para conversar com Leonardo. Francisco está sentado, olhando para o chão.

12h36 - Francisco Mairlon declara que participou do crime até a portaria. Segundo Mabel, ele disse que ficou embaixo do prédio. Mas Paulo afirmou que Francisco levou Maria ao closet. O julgamento faz pausa de 5 minutos, para que os jurados possam ir ao banheiro.

12h28 - O cadáver de Francisca tinha marcas de amarração. "Ela teve os pulsos amarrados", diz Mabel.

12h25 - Mabel conta que Leonardo confessou ter descoberto uma traição da mulher dele, Dalila, grávida à época. Para se vingar, ateou fogo à casa da cunhada. Leonardo estava falido, o comércio não havia dado certo, mas ele apareceu com dinheiro e reformou a casa da cunhada. Isso chamou a atenção da polícia.

12h18 - A delegada conta que ouviu dois receptadores em Montes Claros. Eles disseram que Leonardo esteve com essas pessoas pelo menos quatro vezes - em uma delas, comprou um celular e pagou em dólar. Antes do crime, o ex-porteiro recebeu encargos trabalhistas, após uma demissão. Cerca de R$ 30 mil. Com o dinheiro, montou dois estabelecimentos comerciais. Um bar e uma loja de bijuterias. 

12h16 - Mabel conta que Leonardo disse que "terceirizou" o assassinato e não esteve na cena do crime. Ela diz que sabe da tortura a que Leonardo foi submetido para confessar.

12h08 - A vidente foi usada como testemunha que incriminou outros três jovens que chegaram a confessar o crime sob tortura. 

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